quinta-feira, 26 de abril de 2012


IV Assembleia Estadual da ANEL PE elege nova Executiva e pensa atividades pra o semestre!

Pauta:

-Informes
1. Apresentação da ANEL (Video do CNE  e Cong. ANEL)
2. Queremos educação de qualidade e sem opressão!
3. Executiva Estadual  ANEL PE
4. Eleição de delegadas/os  pro Congresso da CSP- Conlutas
Colaço de cartazes no CEGOE!

Entidades presentes: DA Engenharia Florestal da UFRPE, ONG AmoTrans, DA Economia doméstica UFRPE;

Informes:
- I Encontro das/das travestis e transexuais de Pernambuco no hotel Canários, em Boa Viagem;


1. No dia 24.04 aconteceu a Assembleia Estadual da ANEL PE, que reuniu cerca de 20 pessoas interessadas em discutir educação, opressão, assistência estudantil, meio ambiente, e muito mais. A discussão sobre educação, com os professores do ANDES-SN Hélio Cabral, Levi Barreto e Emerson Araújo, colocaram dados super importantes para a luta por uma educação pública, gratuita de qualidade. Nas falas ia se desenhando os problemas que cada universidade apresenta, como RU insuficiente, falta de sala de aula, de estrutura...Depois fazemos a análise de opressão por dentro da educação, sobre como a educação vem cumprindo um papel de reforçador dessa opressão. Ainda com o PNE do governo Dilma que sucateia ainda mais as escolas e universidades, prometendo o mesmo investimento de 7% do PIB que foi prometido ha 10 anos atrás. A necessidade de uma campanha estadual que viesse dialogar com todos esses enfrentamentos do dia-a-dia, fez surgir a proposta de uma grande campanha por Assistência Estudantil de Qualidade!
Isso reforça a necessidade de exigir do governo Dilma 10% do PIB pra educação pública JÁ! Não dá pra esperar até 2020!

2. Dada a necessidade de organizar a atuação da ANEL no Estado e ter uma executiva que funcione bem, com dinâmica, esse ponto teve uma importância enorme na Assembleia, já que trouxe a importância de se ter uma executiva funcionando, de dividir tarefa e dinamizar a entidade aqui no Estado!

3. Sabemos da importância de hoje nossa entidade ser filiada à uma Central de trabalhadores. A gente coloca a alianço operário-estudantil na prática! Nesse sentido, a CSP-Conlutas terá seu primeiro Congresso neste ano, nos dias 27 a 30 de Abril. É muito importante que a ANEL tire representações para tocar juntos com o conjunto dos trabalhadores a luta por uma sociedade mais justa!

Encaminhamentos:

1. Reafirmar a campanha dos 10% do PIB pra educação pública JÁ!
2. Participar da construção da 11ª Parada da Diversidade de PE;
3. Campanha UFPE/UFRPE: Assistência Estudantil de Qualidade! 
4. Discutir dentro da executiva temáticas como: Meio ambiente, opressões;
5. A partir da dinâmica da Executiva, pensar em outro espaço mais amplo pra discussão;

Executiva Eleita:




 Rebeca Gondim, Dança UFPE;









Janaína Oliveira, Serviço Social UFPE;










 Raíssa Bezerra, Serviço Social UFPE;




Nane, Eng. Florestal UFRPE;







Alberto, Ciências Sociais UFPE;










Thiago Rufino, Mov. LGBT de Paulista e UNICAP;
 Carol Drummond, Biológicas UFPE;


Janaína Agra, Biológicas UFPE;









Gabriel Augusto, Geografia UFPE;




























Proposta que Executiva se reúna semana que vem pra organizar o grande lançamento da cartilha LGBT da ANEL!


4. Por ser super importante que a ANEL esteja ocupando espaços na CSP-Conlutas, existiu um esforço pra garantir a ida de no mínimo duas companheiras ao Congresso. As delegadas eleitas foram Raíssa Bezerra e Janaína Oliveira.










sexta-feira, 6 de abril de 2012

64 não será esquecido!

No dia 31 de março de 2012 alguns militares comemoram 48 anos desde o golpe militar que instauraria a ditadura no Brasil. Para nós, que nos lembramos bem que nada há de se comemorar dessa data, esse dia deve ser lembrado como uma luta pela verdade e punição dos torturadores, e uma memória aos milhares que foram torturados e mortos nessa época.
Muitos de nós que estamos hoje nas universidades e escolas não vivemos esse período da nossa história. Mas não podemos deixar de prestar solidariedade à juventude que lutou pelo fim da ditadura e reinvidicar a abertura dos documentos e punição para os torturadores. Com a Lei da anistia, que veio para livrar os militares de qualquer punição sob desculpa de 'anistiar' também os crimes cometidos por quem resistiu a ditadura, o Brasil não prendeu um torturador sequer.
As vezes essa realidade que contam pra gente nos livros e filmes parece distante, mas não é: a repressão que a tantos perseguiu nos anos de chumbo segue nos dias de hoje, ainda que de um jeito diferente. Nas ruas, a juventude trabalhadora segue sofrendo com a truculência e injustiça policial, os protestos e a organização da juventude continua sendo reprimida;  como foi na luta contra o aumento de passagem em Pernambuco, todxs nós lembramos do massacre de Pinheirinho.
Não vamos esquecer também do espiríto de ousadia e rebeldia que esses anos inspiram. A revolução no Egito, as mobilizações na Europa, aqui no Brasil e no Chile colocam pra nossa juventude essa motivação de luta que tinham os jovens do maio de 68!
Aqui em Pernambuco rolou um ato na UFPE pela verdade onde a ANEL junto com outros setores tocou a campanha pela verdade, liberdade e justiça!
E como bem disse Criolo, a ditadura segue...
Pela verdade,
Pela liberdade,
Pela Justiça!
64 NÃO SERÁ ESQUECIDO!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Beijaço contra homofobia: É hora de correr contra o tempo.


Por Thiago Rufino
 Há evidencias que Pernambuco sempre foi tímida no combate a homofobia, a prova disso é o alto índice de assassinatos a LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis). Na parcial do ano passado, o Estado liderava o ranking como a unidade da Federação onde mais se assassinou homossexuais no Brasil segundo o Grupo Gay da Bahia, e não é a primeira vez que isso acontece.Em 2010 fomos medalha de prata nos assassinatos de homossexuais.
Vivemos em uma parte do Brasil extremamente homofóbica e machista, onde se deseja que os homens se enquadrem no padrão masculino hegemônico e socialmente construído, onde lésbicas têm a sua identidade questionada todos os dias e aqueles que ousam questionar essa ditadura são taxados de anormais e imorais.
É comum conhecermos homossexuais que anulam seus desejos e abdicam da sua vida com medo dos defensores “da moral e dos bons costumes”. Tivemos o notório caso dos estudantes Neilton Lopes, de 20 anos, turista de Belo Horizonte e o universitário recifense Walace Fontenele que em pleno carnaval, festa sobre o qual o PE é conhecido mundialmente, foram abordados violentamente por policiais. Os rapazes foram expostos a constrangimento diante do público que se encontrava no local pelo simples fato de estarem se beijando. Exatamente! Constrangidos pelos profissionais que deveriam proteger essa minoria contra qualquer ato violento ou constrangimento.
E agora temos outro triste exemplo, o caso das universitárias que foram constrangidas no restaurante “Socaldinho Camarão” (localizado na Rua Magina Pontual, em frente ao antigo Laçador na praia de Boa Viagem) por terem trocado dois selinhos. O maitre advertiu que aquele ambiente era de “família” e que elas não eram um casal “normal”-
As estudantes tomaram coragem e fizerem as denúncias necessárias contra o estabelecimento, elas tinham conhecimento que no seu município há uma lei, a de nº 17.025/04, que protege homossexuais, bissexuais ou transgêneros de qualquer ato discriminatório. A nossa Constituição diz, em seu Art. 3º:
“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação [...]”
Além de garante em seu Artigo 5º que
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”
O exposto nos referidos artigos não condiz com a nossa realidade social, pois somos o país que mais mata homossexuais no mundo e mesmo assim não temos uma legislação especifica contra a homofobia. Somos também um país que nega aos LGBTs o direito ao casamento e que os deixa todos os dias à mercê da marginalização como cidadãos de direito. Por esses motivos o Brasil está sendo ameaçado de ser denunciado a ONU (Organização das Nações Unidas) por negligência e omissão no combate a homofobia.
Os dados parciais de 2012 são assustadores: 81 homossexuais foram mortos até 18 de março 2012, a cada 20 horas um gay é morto com requintes de crueldade pelo simples fato de ser gay(GGB).
Não podemos nos render a homofobia! E é inspirado no ato do casal de Lésbicas que foram oprimidas no caso do bar Socaldinho Camarão, e em sua coragem de denunciar e seguir em frente nesta luta, queconvoco todo o Estado de Pernambuco para um Beijaço contra a homofobia que será realizado em frente ao local no dia 24/03/2011 as 13hrs onde iremos mostrar a normalidade da homossexualidade e dizer que :
“Nós podemos, mas não vamos escolher o caminho da rendição.” (Woodrow T.)
Thiago Henrique Rufino Gomes
Secretário De Articulação Política
Grupo Homossexual De Paulista

quinta-feira, 15 de março de 2012

Queremos RU de qualidade na UFRPE!

Ninguém aguenta mais! As filas tão enormes, a comida tá ruim...Queremos um RU de qualidade! Tanto na quanto na UFRPE, a assistência estudantil vem deixando a muito desejar com os estudantes. Chegando ao ponto de serem achadas lagartixas na comida do RU da Rural! Lá no prédio de física, os professores e estudantes esperam por climatização, mas a reitora Maria só promete e não cumpre! Todos esses problemas que passamos tem a ver com o descaso com a assistência estudantil de qualidade e a situação precária que a educação é levada hoje em dia! 
As aulas de Física, por exemplo, estão paralisadas desde o dia 12 de março, por não existir climatização nas salas de aula! Professores não ministraram nenhuma aula de Física pra nenhum curso enquanto a situação não for resolvida. Infelizmente, foi necessário as aulas serem paralisadas para o DA de física, gestão Resistência (2010-2011) mobilzar alguma ação contra esse absurdo. 
Esses problemas que enfrentamos todos os dias, tem a ver com o governo não priorizar, em nenhum momento, a educação. Que pra ser de qualidade, tem que ter professores qualificados, pesquisa e extensão suficientes, mas também diz respeito a garantia de estrutura pra concluir a graduação! Tem que um RU a preço simbólico, salas de aulas pra todos/as, biblioteca atualizada! Não dá pra aceitar o desmonte na educação feito por Dilma, que precariza nossas universidades e escolas e muitas vezes impossibilita a formação de qualidade! 


- Queremos um RU de qualidade! 
- Assistência estudantil pra todos e que garanta nossa formação!
- Mais investimento da educação pública! 10% do PIB já pra educação pública! 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Da UFPE que temos a que queremos: pela valorização da vida e por uma Assitência Estudantil de qualidade


Na última quarta-feira (28/09) os estudantes da UFPE, foram surpreendidos pela notícia de mais um suicídio ocorrido no campus, no prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Isso mesmo, mais um! Só este ano foram quatro casos. Dessa vez, uma jovem mulher. Não podemos entender esse fato de forma isolada e como se só dissesse respeito ao individuo, responsabilizando por isso. Vivemos numa sociedade sustentada por valores que são impostos cotidianamente e cabe às pessoas se enquadrar nos padrões, caso contrário é oprimido(a), sofrendo os mais variados tipos de violência, resultando em isolamento, depressão e também o suicídio.
            A universidade não sendo uma bolha, reproduz isso. Basta observar o ritmo que é colocado e a pressão acadêmica que nos deparamos, e ainda a falta de um apoio que garanta uma permanência de qualidade. Nos é negado o acesso a saúde na UFPE, incluindo os plantões psicológicos muito restritos, as culturais foram proibidas com a justificativa da segurança, os bolsistas são utilizados como mão de obra barata, o assédio moral e sexual é uma realidade na universidade, como tivemos notícias recentemente de uma estudante e funcionária da universidade que foi assediada por um influente professor do departamento de Ciências Sociais, e como se não bastasse convivemos com uma segurança terceirizada e repressiva dentro do campus.
            É muito provável que esta jovem mulher, como tantas outras, sofresse diariamente essas pressões na sociedade, e na universidade isso não foi diferente em meio às demandas que tinha que cumprir. Esse fato foi o estopim para que os estudantes colocassem na ordem do dia os problemas graves que estamos enfrentando, mas que a reitoria insiste em afirmar que não existem. Uma mobilização, marcada no facebook, com cerca de 70 pessoas começou a ser organizada na reitoria a partir das 14h com a construção de uma pauta de reivindicações que colocou a urgência da garantia da Assistência Estudantil de qualidade, uma política de segurança construída pela comunidade acadêmica e sem terceirizações, maior participação dos estudantes nas decisões. Os estudantes presentes exigiram a presença imediata do reitor Amaro Lins que se atrasou por quase três horas.
            Diante de mais esse desrespeito, os manifestantes tomaram a decisão de fechar a reitoria, impedindo a entrada e saída dos funcionários e da mídia até a chegada do reitor, que só foi ocorrer por volta das 17h40. Na conversa o reitor insistiu em fantasiar uma universidade que não existe, afirmando que já temos uma assistência estudantil de qualidade, as moradias estudantis são ótimas, que o R.U. é uma maravilha e que colocar grades no CFCH já basta. Os estudantes mais uma vez não se calaram e denunciaram a situação da universidade, com um R.U. nas mãos da iniciativa privada e que não atende nem 10% da comunidade acadêmica. Não teremos ilusões nessa reitoria e por isso continuaremos na luta. Por isso, A ANEL faz o chamado ao conjunto dos estudantes para sacudirmos juntos a UFPE e garantir vitórias!

Comissão de Mulheres da UFPE, Na Luta Contra o Assédio.


No dia 26 de maio de 2011, uma estudante e funcionária da Universidade Federal de Pernambuco, acusou de assédio moral e sexual o Professor Jorge Zaverucha, do departamento de Ciência Políticas da UFPE. Esse caso vem se arrastando sem solução. No último dia 14 de setembro seria realizada uma audiência de conciliação entre o acusado e a vítima. Esse encontro formal entre os envolvidos não aconteceu: a justiça comum avaliou que o caso deve ser tratado como crime e, por isso, essa etapa foi cancelada e o caso foi passado para a vara criminal. No judiciário, aguardamos a próxima audiência. Na UFPE, aguardamos a instauração de um Inquérito Administrativo, uma investigação interna da Universidade, que ocorrerá a portas fechadas.
            A partir dessa denúncia, no entanto, técnicos-administrativos e estudantes vem se mobilizando para dar visibilidade ao caso e não deixar esquecer mais um crime acontecido dentro dos muros da Universidade. Diversas foram as manifestações realizadas, desde atos na Reitoria da Universidade, na Aula Magna, como também o apoio e solidariedade à vítima.
            No entanto, vale ressaltar que esse caso além de não ser o único, também demonstra a situação em que as mulheres estão inseridas dentro da nossa sociedade e consequentemente dentro das Universidades. Nossa forma de sociedade, que oprime as mulheres e as coloca em papel subalterno, reforça dia a dia o patriarcado. Dentro das Universidades isso não é diferente. Na UFPE, por exemplo, são inúmeros os casos de estupro e assédio ao qual estamos inseridas. Isso reforça a ausência de uma assistência estudantil qualitativa que pense a situação das mulheres dentro da Universidade e que as façam ter condições para concluir os cursos e poder trabalhar na Instituição.
            Dessa forma, convidamos todos e todas, para se somar a nossa luta e estar presente no dia 05 DE OUTUBRO, ÀS 11 HORAS EM FRENTE AO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, onde realizaremos um ato para o não esquecimento do caso da nossa companheira e pela cobrança de soluções para a situação das mulheres na UFPE.
            Convidamos também a se somar as reuniões que acontecem TODAS AS QUARTAS-FEIRAS ÀS 13 HORAS NA SEDE DO SINTUFEPE (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco – SS UFPE).
            Contamos com sua valiosa presença.


Assina: Comissão de Mulheres da UFPE, Na Luta Contra o Assédio.


            A ANEL (Assembleía Nacional de Estudantes - Livre) está compondo a Comissão de Mulheres da UFPE, na luta contra o assédio, por considerar que o combate às opressões faz parte da pauta do movimento estudantil, combativo e de luta que precisamos construir e fortalecer.
          Dessa forma, a ANEL-PE, divulga o ato do dia 5/10 e faz o convite para que você, mulher, homem, estudante, professor (a), técino (a) e também entidades se incorporem nessa manifestação que ocorrerá às 11 horas em frente ao Restaurante Universitário.

PARTICIPE!