segunda-feira, 30 de maio de 2011

CSP-Conlutas comemora 1 ano de existência com ato festa


O tempo passa rápido. Neste mês de junho a CSP Conlutas – Central Sindical e Popular já comemora 1 ano de existência. Um ano de unidade, democracia e diversidade para lutar nos principais setores dos movimentos sindical e popular no Brasil. Um ato festa no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, no dia 4 de junho, às 18h, marcará o aniversário de um ano da Central.

A CSP-Conlutas vem demarcando seu perfil ao estar à frente ou participar de importantes mobilizações de norte a sul do país. Dias de luta nacional em defesa dos direitos dos trabalhadores, campanhas salariais de petroleiros, bancários, metalúrgicos, servidores públicos federais, professores e tantas categorias; lutas em defesa da educação e do passe livre protagonizadas por estudantes da ANEL (Associação Nacional dos Estudantes – Livre); em defesa da saúde e dos serviços públicos.

A Central está presente em mobilizações contra os despejos e em defesa da moradia, esteve presente e foi porta-voz das greves realizadas pelos trabalhadores da construção civil do país que mostraram a situação de superexploração que são obrigados a conviver.

Uma das únicas centrais sindicais que se posicionou contrariamente ao fator previdenciário foi a CSP-Conlutas. Esse mecanismo que adia e reduz o valor das aposentadorias. A denúncia foi constante do aumento vergonho do governo Dilma Rousseff de 6,4% aos trabalhadores, enquanto os políticos recebiam no mesmo período de 62% de reajuste em seus salários. A Central também defendeu a liberdade e organização sindical e denunciou a criminalização aos movimentos sociais no Brasil.

A participação ativa na luta contra o racismo no país, a defesa de direitos iguais para as mulheres, a defesa do aborto e contra a violência à mulher. Por nenhum momento, a Central se furtou de estar à frente das mobilizações contra homofobia cuja uma das expressões é defesa do PL 122 que criminaliza atos homofóbicos.

O apoio e a solidariedade às lutas dos trabalhadores europeus contra os ataques de seus governos e a luta do povo árabe contra a crise econômica e seus governos tiranos também estiveram entre as bandeiras da CSP-Conlutas.

Novas mobilizações virão e a nossa Central pretende estar à frente delas, juntamente com os segmentos e organizações que também estão presentes na luta dos trabalhadores. Não abriremos mão de ajudar a construir uma alternativa de organização e luta dos trabalhadores no Brasil. Uma organização classista, internacionalista e socialista.


Grande ato festa
 
4 de junho (sábado)

 
18 horas


Sindicato dos Metroviários de São Paulo

 
(Sede: Rua Serra do Japi, 31 – Tatuapé)



Venha, traga colegas de trabalho, do movimento, das escolas!


terça-feira, 24 de maio de 2011

VAMOS MUDAR OS RUMOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFPE


A educação brasileira passa por séria crise. Para se ter idéia, nesse primeiro ano de Governo a Presidente Dilma anunciou o corte de 3 bilhões do orçamento da educação (sendo 1 bilhão do ensino superior). As universidades estaduais sofreram o primeiro impacto direto, gerando a revolta dos estudantes, que organizaram manifestações na UNEB (Bahia) e UESPI (Piauí). Com a aplicação do REUNI, as universidades expandiram as vagas sem garantia de qualidade. Aqui na UFPE, por exemplo, a partir de 2008 abriu-se 17 novos cursos e houve a expansão de 900 novas vagas sem aumento do orçamento!
            O grupo “CORRENTEZA”, que ocupa o atual Diretório Central dos Estudantes (DCE), convocou o Congresso de Estudantes da UFPE para os dias 12, 13 e 14 desse mês. Esse congresso desde começou sem legitimidade nenhuma, pois no ano passado as eleições para DCE foram impugnadas pela comissão eleitoral por evidência de fraude. No entanto este grupo permanece ocupando o DCE indevidamente, e utilizando o seu nome para alegar representação dos estudantes da federal em espaços coletivos. O Conselho de Entidades de Base (composto de aproximadamente 20 Diretórios acadêmicos) também não o reconhece.
            “A CORRENTEZA” encontra-se “acorrentada” ao governo e a reitoria. Falam de aumento de verbas, mas representam a UNE (braço do governo no Movimento Estudantil), apóiam o governo que cortou 3 bilhões da educação e que segue aumentando juros. Falam de luta, mas amarrados na reitoria, foram entusiastas defensores do reitor, que os financia... (De modo velado ou não). Não é a toa que o jornal especial do “DCE”: Falam que o Restaurante Universitário da UFPE é um dos mais caros do país, no entanto, quando o ministro Haddad veio inaugurar RU não fizeram nenhum protesto, ao contrário, nos vaiaram e enquanto nós protestávamos, aplaudiram o ministro. Este mesmo ministro que em 2007 empurrou goela abaixo o REUNI sobre os conselhos universitários. O R.U atualmente não atende nem um décimo dos 30 mil alunos da UFPE! Falam de segurança no campus e não denunciam uma linha nem participaram do protesto contra agressão sofrida por estudantes de Ciências Sociais por “seguranças” privados do campus. 

Que Movimento Estudantil precisamos construir?

            Um movimento estudantil independente e de luta e em defesa dos direitos dos estudantes da UFPE! Chamamos os estudantes e diretórios de luta para nos organizarmos contra esse velho movimento estudantil. Nós estudantes enfrentamos sérias dificuldades para nos mantermos na Universidade, dificuldades em todos os centros (acessibilidade, assistência estudantil, péssima estrutura, alimentação no R.U, falta de salas). Precisamos mais do que nunca nos unir e nadar contra a corrente!

VAMOS REARTICULAR O MOVIMENTO ESTUDANTIL NA UFPE.



Assinam: Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) / Movimento Feminino Popular (MFP) / Comissão Pró-DA de Geografia / Comissão Pró-DA de Pedagogia / D.A. de Artes Plásticas / D.A. de História / ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre) / Coletivo De Que Lado Você Samba (Oposição – Serviço Social)

terça-feira, 3 de maio de 2011

ANEL organiza twitaço contra a homofobia

Nos últimos anos temos percebido um aumento brutal na violência contra gays, lésbicas, travestis e transexuais. Só no ano de 2010 foram mortos 260 homossexuais e, este ano, dados comprovam que a cada 36 horas um homossexual é assassinado. Um dos reflexos disso é o surgimento de gangues homofóbicas, racistas e sexistas, que tem atacado em cidades como São Paulo e cuja violência e frequência tem causado comoção nacional.  Um destes casos foi o do estudante Guilherme Rodrigues da CSP Conlutas, foi agredido por uma dessas gangues homofóbicas na Avenida Paulista.
Já durante a campanha eleitoral, Dilma Roussef demonstrava que não estava ao lado do combate às opressões.  Seus discursos foram marcados por retrocessos na luta pelos direitos das mulheres e dos homossexuais, fugia-se do debate sobre o aborto e o casamento gay, por exemplo. Agora, durante seu governo, Dilma dá continuidade a sua política e mostra que está ao lado dos setores religiosos e conservadores do Brasil. Continua levando em “banho Maria” a discussão e adiando a aprovação do PLC122, que criminaliza a homofobia.
Nós da ANEL, que lutamos por uma sociedade livre de opressões, não podemos ficar parados diante disso. Por isso, participamos da grande intervenção na Virada Cultura de São Paulo com a distribuição de adesivos contra a homofobia. Na Universidade Federal de Minas Gerais  organizamos um beijaço que teve ampla participação de estudantes. E, além disso, promovemos uma oficina GLBT no curso de letras da Universidade de São Paulo, com o objetivo de promover uma maior discussão sobre o assunto com os estudantes. É necessário que atos como estes sejam reproduzidos ao longo do país, para que esta discussão torne-se cada vez maior, pois não podemos deixar que a homofobia torne-se uma prática corriqueira.
É preciso engrossar as fileiras do movimento e unificar as lutas contra a homofobia. Por isso a CSP Conlutas e a ANEL participarão da Segunda Marcha Nacional Contra a Homofobia, que acontecerá no próximo dia 18 de maio, em Brasília, para denunciar o aumento da violência e exigir que o Governo Dilma Roussef tome medidas reais de combate a homofobia.
E para divulgar a marcha, a ANEL chama a todos que são contra a homofobia e qualquer tipo de preconceito para participar do twitaço no próximo dia 11 de maio às 21 horas. Para participar é simples, basta digitar #homofobianaoPL122ja!