domingo, 27 de março de 2011

ANEL - PE realiza plenária como preparação para o 1º Congresso da entidade

Como parte da largada para a construção do 1° Congresso Nacional da ANEL, neste sábado (26/03), realizamos no departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) uma plenária da ANEL-Pernambuco, espaço onde discutimos a nossa participação no congresso e contribuições. Para isso, avançamos nas questões mais operativas, como a organização de uma política financeira como parte de nossa independência, e também a nossa intervenção nas universidades e escolas, no sentido de levar o debate do significado do congresso para o Movimento Estudantil brasileiro, tendo como norte a tiragem de delegados. Formulamos um calendário de atividades para as próximas semanas. Também tivemos como pauta nessa plenária a construção da nossa III Assembleia Estadual, que será no dia  16 de Abril, onde discutiremos além do congresso, as lutas que estão acontecendo no estado.

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BARRAQUEIROS DA UFPE REALIZAM ATO PARA DENUNCIAR PREFEITURA E GOVERNOS



Nesse último dia 23 de Março (quarta-feira) por volta das 12h a União dos Barraqueiros da UFPE saíram em ato com apitaço em torno da Universidade denunciando a política de limpeza da cidade por conta da copa de 2014, do qual a cidade sediará. Nós da Assembleia Nacional dos Estudantes – LIVRE (ANEL) e outros estudantes nos somamos com os trabalhadores para desmascarar a expulsão desses comerciantes de seus espaços de trabalho por parte do Prefeito João da Costa (PT), do Governo Eduardo Campos (PSB) e a truculência da polícia na retirada das barracas do Hospital das Clínicas no último dia 17.
A CSP-Conlutas também esteve durante toda a mobilização apoiando a luta dos barraqueiros, manifestando a indignação com os ataques que estão sendo implementados durante esses quase quatro meses de governo Dilma: corte de R$ 50 bilhões no orçamento nacional, suspensão dos concursos públicos, tentativa de privatização dos Hospitais Universitários, congelamento dos salários dos servidores das universidades por 10 anos, entre outros que estão por vir, além dos 13 presos políticos contra a visita imperialista de Obama ao Brasil. O ato contou com a presença de cerca de 150 pessoas, tendo em seu trajeto o fechamento da BR 101 por 20 minutos, próximo ao local onde ocorreu a desocupação das barracas do HC.


Os barraqueiros afirmaram que é só o começo da luta. E a ANEL estará nela, chamando a unidade entre estudantes e trabalhadores!

sexta-feira, 25 de março de 2011

A ALIANÇA OPERÁRIA ESTUDANTIL SE CONCRETIZA NA LUTA - TRABALHADORES DE SUAPE EM GREVE

Hoje, 25 de março, em plena sexta-feira mais uma vez os trabalhadores param a REFINARIA DE SUAPE. Após meses de negociação com a patronal, a refinaria volta a parar e agora com mais força, contando com a participação de mais trabalhadores. Esta paralisação  tem como objetivo 100% das Horas Extras aos sábados, Cesta básica de R$160,00 e Abono dos dias parados. O julgamento que ocorreria ontem, em que a patronal tentava derrubar os trabalhadores na justiça, foi adiado para terça-feira, o que significa mais uma vitória e também motivos para fazermos a unidade para seguirmos em frente na luta.  

Diferente das propagandas do Governo Eduardo Campos e Dilma Roussef, que aponta SUAPE como uma grande oportunidade de desenvolvimento, e de melhores condições de vida para a população, a realidade se mostra bastante diferente. De um lado as empreiteiras lucrando cifras milionárias com o apoio do governo, e do outro 34.000 trabalhadores em uma área equivalente a 35 estádios do Morumbi, trabalhando em sol escaldante, com barro e lama por todos os lados, em más condições de trabalho e péssimas condições de estádia.
Nós da ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESTUDANTES LIVRE – ANEL, somos solidários aos trabalhadores de Suape, primeiro porque não acreditamos em um governo anuncia no início do ano 50 bilhões do orçamento nacional, em que programas como Minha Casa, Minha Vida terá corte de mais de 5bilhões, e a Educação mais de 1 bilhão. Não acreditamos em um governo que se apóia na exploração dos trabalhadores. Este será sem dúvida um ano de várias lutas, e chamamos você para construir conosco nesta caminhada.
 

terça-feira, 22 de março de 2011

Barraqueiros da UFPE em luta

O ano já começou com grandes dificuldades para os trabalhadores e juventude diante dos ataques do Governo Dilma: aumento das passagens, dos preços dos alimentos, desrespeitoso aumento dos salários dos parlamentares em mais de R$ 10 mil, enquanto o salário mínimo sofreu um repugnante ajuste de R$ 35,00, congelamento dos salários dos servidores das universidades públicas por 10 anos, corte de R$ 50 bilhões no orçamento geral da união, o maior já visto. Tanto o governo Eduardo Campos (PSB), o mais votado do país, como o prefeito da Cidade do Recife João da Costa (PT) seguem nesse mesmo caminho, dando as costas para a maioria que depositou confiança nas suas gestões.
Para os barraqueiros que trabalham nos arredores da UFPE a situação não é diferente. No dia 17 de março por volta das 9 horas da manhã, foi iniciada uma operação de retirada das barracas que ficam nas mediações do Hospital das Clínicas da UFPE, sob as ordens da Prefeitura do Recife e os órgãos Diretoria de Controle Urbano (Dircon) e Departamento Nacional de Infraestrura e Transportes (DNIT). A expulsão dos comerciantes foi executada pela Polícia Rodoviária Federal e a Tropa de Choque numa ação de grande violência e repressão, através de disparos de bala de borracha e bombas de efeito moral, ferindo vários comerciantes, estudantes e uma advogada que tentavam impedir a derrubada das barracas pelos tratores. Várias vias próximas ao local foram interditadas e até um helicóptero foi utilizado, como se aquela população representasse uma ameaça.
Tal operação já vem sendo desenvolvida em vários lugares do país, mais especificamente os estados que sediarão a Copa de 2014, constituindo uma política de limpeza das cidades por parte dos governos e prefeituras, para mascarar uma realidade de desigualdade profunda. No centro do Recife, outros estabelecimentos já foram brutalmente destruídos e ações recorrentes de apreensões estão ocorrendo em várias regiões da cidade e nenhuma resposta é dada aos ambulantes que já sofrem com a informalidade, ou seja, estão a mercê de ficarem sem trabalho, do qual dependem para sobreviver.
A partir desse desrespeito e truculência, os comerciantes partiram em direção da construção da União dos Barraqueiros da UFPE, com a finalidade de mobilizar e atuar de modo mais organizado nessa luta. No dia 19, a União dos Barraqueiros realizou uma reunião em frente ao SINTUFEPE para organizar as atividades da semana. A Assembleia Nacional dos Estudantes – LIVRE (ANEL) esteve presente, junto com outros estudantes e Diretórios Acadêmicos. Para nós, a unidade deve ser necessária para avançarmos na luta, compondo uma linha de frente contra esses ataques junto com os servidores da universidade, os moradores das comunidades e os estudantes, já que dependemos dos serviços prestados por essas barracas, como xérox e alimentação mais barata do que o recente aberto Restaurante Universitário (há mais de 15 anos fechado), com um dos preços mais caros do país, que não dispõe suas vagas pra todos e ainda se tem que esperar 1 hora para ser atendido. Tudo isso reflexo da falta de assistência estudantil na UFPE.
Ao final da reunião aprovamos um calendário para essa semana: segunda e terça com mobilização, panfletagem, confecções de faixas com a frase “Lutar não é crime lutar é direito” e abaixo-assinado. Na quarta-feira, os barraqueiros decidiram fechar seus estabelecimentos pela manhã e continuar com a agitação em torno do protesto que será na parte da tarde, 14h, com saída de ônibus em frente ao SINTUFEPE em direção a DNIT, para reivindicar a padronização e depois ato na Av. Agamenon Magalhães, a mais movimentada da cidade.

A ANEL afirma mais uma vez que essa luta também é nossa, unindo trabalhadores e juventude, e nas ruas vamos denunciar o verdadeiro caráter da prefeitura do Recife e a gestão de João da Costa, reivindicando melhores condições de trabalho.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Contra a Prisão dos Manifestantes e a Repressão no Ato contra a presença do Obama no Brasil

NOTA DA ANEL

Contra a Prisão dos Manifestantes e a Repressão no Ato contra a presença do Obama no Brasil.

Obama GO HOME!
A Assembléia Nacional de Estudantes-Livre (ANEL) vem mostrar todo seu repúdio com a brutal repressão da policia militar do Rio de Janeiro no pacífico ato contra a presença do presidente Obama no Brasil.

Tal repressão culminou com a prisão de 13 manifestantes. Entre eles integrantes da ANEL, DCE-UFRJ, CSP-Conlutas, PSTU, PSOL e demais organizações. TODOS ERAM ESTUDANTES E TRABALHADORES que estavam manifestando suas idéias pacificamente. Os presos políticos foram enviados aos presídios de Bangu VIII e Água Santa. Saibam que temos presos políticos no Rio de Janeiro hoje.

O ato denunciava as intenções da vinda do Obama ao Brasil e os manifestantes foram presos por defenderem essas bandeiras. Dilma, Cabral e Paes prepararam uma festa para o Obama com a assinatura de acordos bilaterais que entregam a exploração do petróleo brasileiro para os EUA. Obama busca também apoio para intervir militarmente na Líbia. O mundo árabe se revolta com a pobreza, o desemprego e a falta de democracia promovida por anos com ditadores apoiados pelos EUA. Queremos que caia imediatamente Kadafi, ditador sanguinário que mata a população para se manter no poder do país. Na Tunísia, no Egito, na Líbia a juventude e o povo pobre já demonstraram que estão cansados de entregar suas riquezas. Agora Obama busca um país mais submisso para super explorar como faz hoje na Líbia, no Afeganistão, no Iraque etc. Apoiado pelos governos Dilma, Cabral e Paes busca impor sua dominação sem grande resistência do povo organizado.

Entretanto, 400 manifestantes foram às ruas demonstrar que o Obama não é bem vindo. Não há consenso no Brasil. Há os que lutam contra o imperialismo. Essa ação de criminalização dos movimentos sociais por parte do Estado, mais do que averiguar, tem o objetivo de nos intimidar, de nos calar. De forma alguma cederemos a essa pressão. Seguiremos denunciando a presença do Obama no nosso país, e exigimos a libertação dos presos políticos imediatamente.

Vamos exigir dos governos Obama, Dilma e Cabral:

· Não à entrega do nosso pré-sal para os EUA! Fim dos Leilões do petróleo!

· Fora as tropas americanas do Iraque e Afeganistão!

- Fora Kadafi e todos os ditadores! Não à invasão das tropas imperialistas na Líbia!

· Fora as tropas brasileiras do Haiti!

· Libertem os presos políticos JÁ!

Gabriel Melo – Estudante de Letras UFRJ

Gabriela – Estudante de Artes UERJ

Andriev - Estudante de Serviço Social UFF

João pedro - Estudante do CP2 São Cristóvão

Maria de Lourdes – Dona de casa e doméstica

Gilberto - Eletricista

Rafael Rossi – Professor de história da rede estadual

Pámela – Professora de história da rede estadual

José Eduardo – Advogado do SEPE

Thiago – Assessor político do SINDJUSTIÇA

Yuri - Trabalhador dos correios

Gualberto Tinoco “Pitéu” – Funcionário de Escola estadual e Dirigente do SEPE

Vagner Montes - Movimento MV Brasil

sexta-feira, 18 de março de 2011

Unidade na defesa da universidade que queremos

Campanha salarial dos servidores públicos 2011
A presidenta Dilma foi eleita com grande expectativa de melhoras por parte da maioria dos trabalhadores, trabalhadoras e jovens.  A menos de quatro meses da posse da presidenta Dilma não falta motivo para dizer que a vida vai ficar ainda mais difícil, aumento na tarifa dos ônibus, a inflação faz o preço dos alimentos subirem muito, a exemplo do feijão que faz parte da alimentação básica da população que teve uma alta de 66%, corte para todo lado, inclusive os concursos públicos. Enquanto a vida do trabalhador e da juventude fica cada dia pior, os parlamentares riem com um aumento de 62%, e os mesmos aprovam sinicamente míseros 35 reais para o salário mínimo, diante desse quadro só resta um caminho: unir trabalhadores, juventude e setores oprimidos.


A FARSA DA MELHORA NA EDUCAÇÃO

As propagandas do governo mostram que houve durante os oito anos em que Lula esteve a frente do governo uma grande mudança na educação, medidas como o REUNI e o PROUNI, agora com planos de ampliação para as escolas técnicas, só vão crescer com o governo Dilma. Os números nos mostram uma realidade de precarização do ensino público e avanço do projeto de privatizações. Enquanto o Plano Nacional de Educação (PNE) previa entre 2001 e 2010 um aumento de 0,5% ao ano em investimento na educação, o governo Lula demorou seis anos para conseguir esse aumento, investindo apenas 2,88% de toda riqueza gerada no Brasil na educação, número igual de investimento da época de FHC. Também tinha como meta o acesso de 30% dos jovens ao ensino superior, mas infelizmente, segundo dados do MEC apenas 14% estão matriculados, dos quais absurdos 3% se encontram nas instituições públicas, evidenciando que os projetos do governo Lula e que terá continuidade em Dilma sucateiam ainda mais nosso ensino. As aparências não param por aí, nas linhas gerais o modelo de privatização e contenção de gastos do governo FHC seguiu sendo aplicada durantes esse oitos anos. Agora no governo Dilma já se anuncia um corte brutal de 50 bilhões de investimento nas áreas sociais, significa menos recursos para serviços de saúde, assistência social, moradia. Só na educação será um bilhão a menos. Até o Minha Casa, Minha Vida não ficou de fora dessa  tesourada, foram mais de R$ 5 bilhões cortados do orçamento desse programa.


NA UFPE NÃO É DIFERENTE

Nossa universidade apesar de ser uma das maiores do nordeste, os problemas encontrados aqui não são poucos e diante dessas medidas do governo só se agravarão. Temos uma assistência estudantil que não garante a permanência dos estudantes nas salas de aula, aumentando todos os anos o índice de evasão de nossa universidade. As bolsas de iniciação cientifica, monitoria e extensão passam longe de atender as demandas dos estudantes e garantir uma formação profissional de qualidade. Faltam creches e moradia estudantil com vagas suficientes, os laboratórios precários, as bibliotecas com um acervo longe de atender nossas necessidades. Com tudo isso temos ainda que ver o R.U, que sempre foi uma pauta histórica do movimento, ser reaberto com um formato que em nada privilegia os estudantes e ainda com um dos preços mais caros do Brasil.


ENRIQUECER A PAUTA E UNIFICAR AS LUTAS

Neste momento os servidores das universidades federais de todo Brasil estão se organizando para lutar contra um forte ataque feito pelo governo federal. Dilma apresentou um pacote de medidas que além de congelar o salário dos servidores por 10 anos, o PLP 549, lança também o MP 520, que prever a criação da Empresa de Serviços Hospitalares S.A, que pretende gerir os hospitais universitários, precarizando os direitos dos trabalhadores, que poderão ser contratados de forma temporária, além da possibilidade na cobrança de consultas e procedimentos hospitalares, como já acontece em São Paulo, significando a privatização desse serviço. Nós, estudantes também somos totalmente prejudicados, já que os HU’s são espaços em que se realizam pesquisas e estágios, o que compromete profundamente a nossa formação.
No último dia 16/03 (Quarta-feira) a ANEL participou da Assembleia Geral do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (SINTUFEPE) que teve como pautas o indicativo de ato contra os ataques da “Dama de Ferro” nome dado por um dos servidores, defendendo a paralisação e greve dos trabalhadores, afirmando mais uma vez o fortalecimento o nosso compromisso com as lutas. No dia 18/03 ocorrerá um ato com panfletagem na entrada do campus da UFPE, no qual estaremos presente em total apoio a luta dos técnico-administrativos. Um ato com Paralisação também ocorrerá no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), como tirado em assembleia do SINTUFEPE UFRPE, a ANEL também marcará presença fazendo coro com os que dizem não a esses inaceitáveis abusos por parte do governo Dilma.
A ANEL entende que só a unidade na luta dos trabalhadores e juventude é que vamos conseguir barrar esses ataques. Estamos junto com a CSP-CONLUTAS (Central Sindical e Popular) na luta dos servidores federais, queremos ombro a ombro dialogar com toda comunidade acadêmica para se somar a esta luta.

  • Nada de cortes no orçamento da educação. 10% do PIB já!
  • Assistência estudantil para todos. Moradia, bandejão à 1 real e bolsa de iniciação científica, monitoria e extensão.
  • Contra os cortes do orçamento das áreas sociais, mais investimentos já!
  • Contra o PL 540/09, que congela o salário dos servidores por 10 anos.
  • Contra a privatização do Hospital das Clínicas.

sábado, 5 de março de 2011

Carnaval na UFPE: Troça carnavalesca denuncia governo Dilma Rousseff (PT) com irreverência e criatividade


Dil-má, sem aumento eu não aguento!  Este é o tema do carnaval 2011 do SINTUFEPE seção sindical UFPE. Os técnico-administrativos em educação das universidades federal e rural de Pernambuco sairão na troça PELEGO FORA, nesta sexta-feira (4). Ao som de orquestra de frevo, a concentração será a partir das 10h, no estacionamento do prédio da Reitoria da UFPE. Em seguida sairão em desfile até o carnaval da Federal.
Esta é uma parceria das duas seções sindicais do SINTUFEPE. Para divertir os foliões de forma consciente e crítica, a famosa boneca do SINTUFEPE seção sindical UFRPE marcará presença. A boneca Dil-má fez grande sucesso no ato do dia 16 de fevereiro, em Brasília, organizado pelas entidades representativas dos trabalhadores do serviço público federal. O objetivo do sindicato com esta boneca é fazer uma denúncia à falta de interesse do Governo Dilma (PT) de dialogar com os trabalhadores.
Para Lenilson Santana, diretor do SINTUFEPE/UFPE o governo Dilma está dando continuidade ao sucateamento dos serviços públicos, feito de forma mais intensiva pelo governo FHC (PSDB) e garantido por Lula (PT). “Eles querem tirar a responsabilidade do estado perante suas obrigações. É um direito, garantido na constituição, educação, saúde, moradia, entre outros. É preciso denunciar as maldades do governo e exigir soluções que beneficiem a classe trabalhadora, não os empresários e banqueiros”, destacou Lenilson.
Foram várias as declarações do governo federal insinuando os ajustes fiscais e cortes nos gastos públicos. No orçamento de 2011 não existe recurso que garantam aumento salarial ou o aperfeiçoamento da carreira para o funcionalismo público. Por isso, os técnico-administrativos em educação se somam aos trabalhadores do serviço público federal para exigir do governo uma atitude que beneficie a todos aqueles que dependem dos serviços públicos, gratuito e de qualidade. Para garantir esta qualidade os trabalhadores devem ter também qualidade nas condições de trabalho e salários dignos. Este é o enredo do carnaval 2011 dos técnico-administrativos em educação de Pernambuco.
A boneca Dil-má - Foi feita em reverência ao quadro entregue à presidenta dois dias antes da marcha. Romero Britto fez uma brilhante obra de acrílico sobre tela. Segundo noticiado na imprensa, para ele o quadro foi uma homenagem à presidenta Dilma e às mulheres da América do Sul. Este artista plástico é brasileiro, mas mora nos Estados Unidos há 25 anos. O SINTUFEPE/UFRPE também quis homenagear as mulheres trabalhadoras, principalmente em referência ao Dia Internacional da Mulher, mostrando a verdadeira face do governo Dilma. Um governo apenas para os ricos. Esta é a mulher Dil-má. A boneca foi batizada com este nome a partir da ideia do grupo de teatro amador de Pernambuco, Teamu&Cia,  que fez uma apresentação para os trabalhadores da UFRPE numa das atividades da Campanha Salarial 2011.