sábado, 24 de setembro de 2011

LUTA PELAS 30 HORAS SEMANAIS PARA ASSISTENTES SOCIAIS: A ANEL PE MANIFESTOU JUNTO COM A CATEGORIA

No ultimo dia 30 de agosto foi realizado em todo país o dia nacional de luta pelas 30 horas semanais para Assistentes Sociais no qual a categoria reivindicava a implementação da Lei 12.317/2010 que foi aprovada pelo senado através do PLC 152/2008 e no dia 26 de agosto de 2010 recebeu a sanção presidencial. Vários órgãos e instituições implantaram a jornada de trabalho sem redução salarial, mas isso não tem sido a realidade da maioria dos espaços de atuação das(os) Assistentes Sociais, que vem descumprindo a referida lei, inclusive com relatos de assédio moral contra os profissionais, como afirma o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
Se não bastasse esse desrespeito, a Confederação Nacional de Saúde (entidade que representa os empresários donos dos planos de saúde) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) já que a lei compromete os interesses dos donos de hospitais que precisa arrancar mais horas de trabalho dos profissionais em detrimento dos seus lucros. Esse ataque também parte do Governo Dilma, que através do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) colocou a condição de que para reduzir a jornada de trabalho as(os) Assistentes Sociais deveriam optar pela redução salarial, um verdadeiro absurdo.

Em Pernambuco o ato com o lema “Lei Federal é pra cumprir” foi realizado na UFPE (campus Recife), já que essa instituição foi uma das primeiras a aderir, mas de forma desrespeitosa implantou novamente a jornada anterior. A ANEL-PE esteve presente na manifestação organizada pelo Conselho Regional (CRESS) e que contou com a participação de vários estudantes. Na fala de Vinícius Araújo, estudante de Serviço Social e da executiva estadual da ANEL, colocou que a luta pela redução da jornada de trabalho sem diminuição do salário é legitima, pois é uma reivindicação histórica da classe trabalhadora. Iris Pontes, também estudante de Serviço Social e da executiva estadual da ANEL, destacou a situação de precarização das condições de trabalho a que estão submetidos esses profissionais, principalmente as mulheres que são maioria na profissão. A ANEL uniu forças junto com a categoria na luta por mais esse direito.

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